Só se deixam partir os abraços que já foram eternos. Instantaneamente eternos. O abraço das almas, que se utilizam livremente do corpo físico para se envolverem. São aqueles abraços que, de tão eternos, sabem que estão condenados à ruptura. Por isso, são mais bonitos. Mais doídos. Mais gostosos. Saudosos. Desejados. E, por isso mesmo, partidos. Porque eternos.
(Depois de Almodóvar, Penélope e o estranho amor de Caetano – quem precisa de pastorterreirobanhodeáguaseteervas pra sessão do descarrego?).
2 comentários:
Ah o descarregar! O fazemos de tantas maneiras e por tantas razões...mas, o mais importante é que seja feito....quanto mais, melhor!
Amo-te!
Meggg! Só agora li seu blog! Não tinha entrado, não sabia que era vc! rsrs
Adorei esse seu texto dos abraços eternos... mas gostaria que não fossem fadados à separação... odeio separações!
Bjs
Thaísa
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