quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Agora, o verde maduro

         E se, junto à minha garrafinha com o mágico aroma vermelho de morangos, levasse um saquinho de conteúdo deliciosamente táctil: o interior de um figo maduro. E então, quando de uma noite enluaradamente quente, poderia eu tocá-lo com gosto, de fora pra dentro, suavemente veloz ou ferozmente suave. Até o fundo - figo.
        Do toque sentiria o cheiro e o gosto. Pois que não posso ver, só sentir. Ali, guardado, preservado - não vale ver. Sentir vale mais. Fecho os olhos e sinto. Só. Aí guardo mais. Sensação-memória. Aqui, serve mais do que a memória da retina.


Um comentário:

Breve Leonardo disse...

Não resisto a partilhar, Doce Amiga, uma mensagem “urgente” que a Amiga Rejane me enviou; partilhá-la é o mínimo que posso fazer, possa ou não ser “prematura”, tamanha declaração:

“Depois de uma séria e cautelosa consideração, gostaria de notificar a renovação do nosso CONTRATO DE AMIZADE, para o ano de 2010 e seguintes…

“Nunca desvalorize ninguém…
Coloque cada pessoa perto do seu coração
Porque um dia você pode acordar
E perceber que perdeu um diamante
Enquanto estava muito ocupado a coleccionar pedras”

[Mande este abraço para todos os que você não quer perder em 2010, adverte-me a Amiga Rejane: é meu dever, minha tão grande obrigação…]

Um imenso abraço

Leonardo B.

Um imenso carinho, com tudo o que a vida conte, incondicionalmente