domingo, 23 de janeiro de 2011

Adeus, foi pra nunca mais voltar.

ontem meu ipê amarelo da Gabriel dos Santos morreu. A fúria acumulada dos ventos e raios do verão derrubou minha velha e tão recente amiga. Nunca mais o tapete de pétalas sobre a dureza da calçada antiga. Nunca mais ver passar de manhã debaixo dele aquela guriazinha tão mirradinha e loura, pela mão com a mãe levando a bonequinha e ela pra escola. Doeu. As raízes à mostra, assim, tão machucadas, arrancadas à força. Acabou. Só restou a casa bergmaniana. Agora, sem gritos nem sussurros. Apenas meu silencioso suspiro de saudade. (de novo, a saudade).

4 comentários:

Tatiana Carlotti disse...

Morte vida Vida morte Morte vida baby... No meio disso, o tempo de plantar semente... Beijo imenso, Tati

Tatiana Carlotti disse...

Presente de leitora:
http://tcarlotti.blogspot.com/2011/02/aquele-abraco.html

Beijo!

M. Ulisses Adirt disse...

Nenhuma chance de ir lá com algumas sementinhas?

Avarandados do anoitecer disse...

Rua não é rio
mas é lá
naquelas águas
que soçobra
saudade!