ontem meu ipê amarelo da Gabriel dos Santos morreu. A fúria acumulada dos ventos e raios do verão derrubou minha velha e tão recente amiga. Nunca mais o tapete de pétalas sobre a dureza da calçada antiga. Nunca mais ver passar de manhã debaixo dele aquela guriazinha tão mirradinha e loura, pela mão com a mãe levando a bonequinha e ela pra escola. Doeu. As raízes à mostra, assim, tão machucadas, arrancadas à força. Acabou. Só restou a casa bergmaniana. Agora, sem gritos nem sussurros. Apenas meu silencioso suspiro de saudade. (de novo, a saudade).
4 comentários:
Morte vida Vida morte Morte vida baby... No meio disso, o tempo de plantar semente... Beijo imenso, Tati
Presente de leitora:
http://tcarlotti.blogspot.com/2011/02/aquele-abraco.html
Beijo!
Nenhuma chance de ir lá com algumas sementinhas?
Rua não é rio
mas é lá
naquelas águas
que soçobra
saudade!
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