sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pergunta ao Tempo

Esta é uma bela noite para gravar ali na casa da Gabriel dos Santos. Paulistanamente, chove depois de mais uma sessão de cinema. As flores amarelas do ipê estão mais flores. Molhadas na calçada. Estou me afeiçoando a esse cenário, então passo sobre elas com cuidado. E o carinho de uma velha e querida conhecida.
Penso, então, “o que será que vem depois da chuva?” Penso, ainda mais, até quando essa pergunta vai fazer casa na minha mente-coração. Coraçãomente (?)



Como esquecer? ? ?



(hoje: orgulho maior de nosso cinema)


5 comentários:

Jaque Pinheiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jaque Pinheiro disse...

coração nem mente,ó.
segue assim,batendo na porta que nem sempre dá pra abrir...
e esquecer...como?

Anônimo disse...

as imagens dessa são paulo enchem a nossa mente de poesias visuais... casualmente elas elaboram roteiros na mente de seres adoentados de ficção!

Avarandados do anoitecer disse...

Nada é flor
nada, cinema
nada, poesia
alagado, São Paulo
nado.

Anônimo disse...

Foi ali na Gabriel dos Santos que eu comecei a soltar o verbo. Na casa vizinha à AIC. Em um curso para escritores em formação. Engraçado o nome do curso...como se um escritor um dia se formasse. Estranho, porque para mim o processo é exatamente inverso. O escritor vai se despindo das formas conforme o tempo passa.

Ana vai bem. Gosto muito de ser chama assim. Adorei o seu blog, e por isso tornei-me seguidora. Volte mais vezes. Eu certamente farei o mesmo.

Grande beijo, Ana, Karina, Ana Karina.